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  • Foto do escritorGabriely Di Folco Rocha

Meus Castelos


Te vejo pelo rabo do olho

Periferia do meu olhar

Centro do meu pensar

Sempre à meia-luz

Faces fugidias, olhos escusos,

Escuros (puros)...

Sempre distante - mas

Te sinto aqui comigo.

Sempre fora de alcance...

Só te queria aqui, comigo.


Os risos ecoam,

Teus olhos sorriem.

Os meus te clamam

Como minha boca já não sabe,

Por mim eles te chamam.

Entre nós dois,

Multidão; Buscar-te

É estar no olho dum furacão.


Ignoro sabê-lo:

Procuro teu olhar,

Tua atenção

Mas sempre me acanho com

As batidas do meu coração.


Oh! Quem me dera

Poder dizer-te meu,

Confessar-te esses sonhos meus

Em que me abraço

Nos braços teus.

Oh! Quem quisera

Sentir saudade

De um tempo que

Jamais nasceu...

Te escrevo

Pra fugir de te falar

(Mas você jamais lerá...)

Te vejo,

Mas não ouso te contar.

Te guardo nos quadros

De meus castelos

O jeito bobo, o sorriso torto...

Meu sonho todo, os cachos na

Pele brilhante de sol.


Só que o pensamento

Me parece tonto:

Ilumina, com farol,

Do meu amor

O central ponto.

- Você é maior

Do que os meus castelos.


Vou juntar cada punhal,

Espada, rastelo,

Coragem espinhal.

Um dia te salvo

Deste castelo.

Gabriely Di Folco Rocha.

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