![](https://static.wixstatic.com/media/11062b_0e82d21f877f4ff4a05ba7327b22c135~mv2.jpg/v1/fill/w_980,h_661,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/11062b_0e82d21f877f4ff4a05ba7327b22c135~mv2.jpg)
Te vejo pelo rabo do olho
Periferia do meu olhar
Centro do meu pensar
Sempre à meia-luz
Faces fugidias, olhos escusos,
Escuros (puros)...
Sempre distante - mas
Te sinto aqui comigo.
Sempre fora de alcance...
Só te queria aqui, comigo.
Os risos ecoam,
Teus olhos sorriem.
Os meus te clamam
Como minha boca já não sabe,
Por mim eles te chamam.
Entre nós dois,
Multidão; Buscar-te
É estar no olho dum furacão.
Ignoro sabê-lo:
Procuro teu olhar,
Tua atenção
Mas sempre me acanho com
As batidas do meu coração.
Oh! Quem me dera
Poder dizer-te meu,
Confessar-te esses sonhos meus
Em que me abraço
Nos braços teus.
Oh! Quem quisera
Sentir saudade
De um tempo que
Jamais nasceu...
Te escrevo
Pra fugir de te falar
(Mas você jamais lerá...)
Te vejo,
Mas não ouso te contar.
Te guardo nos quadros
De meus castelos
O jeito bobo, o sorriso torto...
Meu sonho todo, os cachos na
Pele brilhante de sol.
Só que o pensamento
Me parece tonto:
Ilumina, com farol,
Do meu amor
O central ponto.
- Você é maior
Do que os meus castelos.
Vou juntar cada punhal,
Espada, rastelo,
Coragem espinhal.
Um dia te salvo
Deste castelo.
Gabriely Di Folco Rocha.
Comments