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  • Foto do escritorGabriely Di Folco Rocha

Pollyana

Por Isa.

Pollyanna é considerado um dos maiores clássicos da literatura infanto-juvenil, com mais de um milhão de exemplares vendidos. Escrito por Eleanor H. P publicado, inicialmente, em capítulos em um jornal de Boston (Estados Unidos), o romance foi lançado pela primeira vez, como livro, em 1913, pela editora Louis Coues Page e com 185 páginas.


Após a morte de seu pai, Pollyanna passa a morar com sua única parente ainda viva, sua rica e distante tia Polly, em um casarão longe de sua antiga residência. A garota tem 11 anos e é muito alegre, ao contrário de sua tia, que é mau humorada e nunca se contenta com nada. Para Pollyanna, ir morar com Polly é um verdadeiro presente, mesmo tendo perdido sua família. Indignada com a alegria da sobrinha, que parece infinita, mais tarde, a tia descobre o motivo de tanta felicidade: o Jogo do Contente, ensinado por seu pai em um momento de dificuldade. O jogo consiste em achar o lado bom de tudo, principalmente em momentos difíceis, fazendo a vida ficar mais leve e feliz. Logo quando chega na nova vizinhança, a menina já faz amizade com todos, se tornando muito querida e amada por eles. Em pouco tempo, a vila toda passa a jogar o Jogo do Contente, ensinado por Pollyanna, é claro.


O livro se passa durante o início do século XX, tendo um ritmo diferente dos livros atuais, podendo ficar um pouco repetitivo e, consequentemente, cansativo perto de sua metade. Porém, em nenhum momento isso é motivo suficiente para abandonar o livro. A linguagem utilizada é um pouco diferente da atual, devido à época que foi escrito, mas isso não é um ponto negativo. Pollyanna mostra situações difíceis - como a perda de um ente querido - pela visão de uma criança, com a inocência e a bondade de uma garota de 11 anos. Mas a menina nunca se deixa abalar com as coisas ruins que acontecem com ela e com seus amigos, sempre transformando-as em boas com seu jogo. Um exemplo é quando Nancy, uma das criadas de tia Polly, diz que não gosta de segundas-feiras, e Pollyanna lhe diz para ficar contente, já que vai demorar mais uma semana inteira para chegar outra segunda-feira. O livro traz uma reflexão de como simples atitudes, como dar um motivo para alguém ficar contente, podem alegrar uma vida. O Jogo do Contente é, na verdade, uma brincadeira de criança, que se todos nós jogássemos, viveríamos de modo mais leve, tirando as pequenas coisas ruins do dia a dia do caminho para viver uma vida feliz.


Com a leveza e a inocência de uma menina de 11 anos, Pollyanna mostra como se pode ser feliz mesmo quando a vida parece difícil, apenas sendo positivo e grato por coisas que, às vezes, nem percebemos que poderiam ser motivo de alegria. Mesmo podendo ficar um pouco cansativo em sua metade, o livro é leve e rápido de ler, sendo voltado para um público infanto-juvenil. Ainda assim, indico essa obra, que possui uma mensagem belíssima, para todos os públicos, desde crianças a adultos. Esse é o tipo de livro que, se fosse lido por todos do planeta, faria do mundo um lugar melhor.


Isabela, 13

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